quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Goiás Esporte Clube, promessa é dívida e combinado não é caro.

Sou torcedor do Goiás há muitos anos, pra ser mais preciso desde que nasci, portanto há quase quarenta anos e acho que poucas vezes presenciei uma estréia tão medíocre da equipe esmeraldina no campeonato goiano, perder para o Crac em Catalão me parece até natural, pois o time de verde foi uma das últimas equipes a se apresentar.
Agora, tomar cinco gols da equipe da Anapolina em pleno Estádio da Serrinha, para nós torcedores é humilhante e inadmissível.
Todo ano somos iludidos pelos dirigentes com promessas de título em nível nacional, como imaginar um título Brasileiro se pelo visto nem o Campeonato Goiano iremos ganhar?
Por toda sua estrutura, o Goiás E.C. tem a obrigação de ser campeão Goiano, tem de começar atropelando os adversários, coisa que não acontece faz um bom tempo.
Foi-se a época em que as equipes tremiam quando iam enfrentar o bicho papão da Capital, alguns fatores contribuíram para que o Verdão da Serra se transformasse em verdinho amarelado.
Como em todos os anos no final da temporada, o nosso time sofre um desmanche sem precedentes, Júlio Cézar, Fernando, Iárlei só pra citar os principais, estão dando alegria a outras torcidas.
A briga com a Rádio 730 não deixa de ser um agravante, a indisposição com um veículo de comunicação desta estirpe, dona da maior audiência no futebol segundo pesquisas, é no mínimo ignorância, pra não dizer outra coisa, e não colabora em nada nem agrada o torcedor.
Outro fator que contribuiu com esta situação foi a dispensa do volante Ramalho pela diretoria do Goiás, um jogador de grande qualidade, pretendido por vários clubes no Brasil, que foi desprezado em detrimento a uma briga com o técnico Hélio dos anjos, que convenhamos, está se achando, por ter livrado o Goiás de um possível rebaixamento em 2008, o bom salário que recebe o condiciona a fazer muito mais pelo clube.
A contratação do meia atacante Fernandão que até agora não disse a que veio, lembra muito o caso do meia Sérvio Petkovic, que chegou de helicóptero e ganhou uma montanha de dinheiro e se tornou um verdadeiro fiasco, será que o Fernandão só joga no Inter?
Minha opinião é que ele demorou muito a desfazer os boatos de sua ida para o São Paulo, se sente tanto amor pelo Goiás como costuma afirmar em suas entrevistas, deveria ter esclarecido logo esta dúvida.
Existe no Goiás uma série de questões mal resolvidas, por ser o um Clube muito fechado, nós os torcedores estamos pagando o pato, ou melhor, o periquito.
A maior torcida do Centro-Oeste Brasileiro merece respeito, está cansada de ser engambelada, as gorduras que tinham para ser queimadas já foram, tudo que tinha pra perder já foi perdido em 2009, o sonho da disputa do título Nacional, a vaga para a Libertadores da América e a segunda derrota consecutiva no Campeonato Goiano deste ano para A Xata de Anápolis por goleada, compõem este triste enredo.
Como se não bastasse, o próximo jogo é contra o dragão campineiro que também está em busca da primeira vitória no Goianão,e por falar em dragão, se não abrirmos os nossos olhos, seremos ultrapassados pelo Atlético, que já é a segunda força do futebol goiano e conta com um excelente diretor de futebol, Adsom Batista, que está à altura de qualquer time da primeira divisão Brasileira, somando sua competência com a eficácia de sua diretoria, conseguiram tirá-lo da segunda divisão do Campeonato Goiano, colocando-o na elite do futebol brasileiro em tempo recorde, mas isto é uma outra história...
Voltando ao Goiás, sempre que tem oportunidade, os dirigentes reclamam e dizem que a torcida do Verdão é muito exigente, que não vai ao estádio e quando vai, não ajuda a equipe, pois é muito calada.
Somos exigentes sim, mas calados não, jamais nos calaremos e exigimos providências urgentes, queremos reforços e um time competitivo e com raça, que honrem o manto verde que vestem, chega de fazer do Campeonato Goiano um laboratório, estamos cansados e queremos títulos, os insatisfeitos que se retirem. Quem prometeu foram vocês, promessa é dívida e combinado não é caro.

Prefeito Íris: “o senhor não tem o direito...”

O fato que vou narrar aconteceu em meados de março de 2009 na minha querida cidade de Inhumas, na inauguração do novo diretório municipal do PMDB, que é presidido pelo ex-deputado José Essado, sem dúvida a maior liderança do partido na região.
Ali se encontravam também figuras importantes do PMDB, como os ex-prefeitos Irondes de Morais e Dr. João Antônio, ex-dep. federal Luiz Soyer,o presidente do PMDB Adib Elias,o companheiro kid Neto, dep.estadual Thiago Peixoto, dep.federal Luiz Bittencourt, dep.federal Íris de Araújo e centenas de Pmdebistas, que mesmo debaixo de uma forte chuva fizeram questão de prestigiar o evento, ocasião que o nome do prefeito de Goiânia Íris Resende Machado começava a se despontar como virtual candidato ao governo de Goiás neste ano de 2010.
Todos tiveram a oportunidade de usar da palavra, Íris ficou por último, é sempre muito bom ouvi-lo, o prefeito desfruta de um carisma inigualável e de uma oratória precisa que prende a atenção do expectador.
Começou seu discurso narrando a sua trajetória política desde quando ainda moço saiu de Cristianópolis, para morar em Goiânia no bairro de campinas; já no começo de sua juventude despontava-se como líder estudantil no Liceu de Goiânia.
Ingressou na política partidária sendo eleito vereador em 1958, deputado estadual em 1962, prefeito de Goiânia em 1965, Iris Rezende teve o mandato cassado pelo regime militar em 1969, voltou anos mais tarde em 82, desta vez como governador de Goiás.
Transformou o nosso estado com sua atuação desenvolvimentista, asfaltou de ponta a ponta as poeirentas estradas goianas, com a implementação de grande infra-estrutura, preparou Goiás para uma nova era.
Através do fomentar, atraiu empresas de todo o Brasil, gerando emprego e renda para nossa gente, mas Íris não se deu por satisfeito, ser humano sensível que é, começou um inovador e ousado projeto, que chamaria a atenção de todo o Brasil e até mesmo da Organização das Nações Unidas, o mutirão da moradia, um programa social de construção de casas populares, que chegou a construir mil casas num único dia, tirando de baixo da lona e devolvendo diguinidade a milhares e milhares de famílias de nosso estado.
Foi governador por dois mandatos (1983 a 1986 e 1991 a 1994), e em1994 foi eleito senador da república presidindo a comissão de constituição e justiça, a mais importante daquela casa, ministro interino de minas e energia e também ministro da agricultura no ano em que o Brasil bateu recorde na produção de grãos, em seguida se tornaria ministro da justiça consolidando-se como a maior liderança política Goiana no Brasil.
Nosso personagem, após duas derrotas, para o governo e posteriormente senado, se recolheu em sua fazenda, foi cuidar de sua propriedade, voltando às origens como nos tempos de Cristianópolis; na lida com a terra e o gado, ele ali continuava um animal político afastado de tudo, recluso em suas reflexões sobre a vida.
Até que numa triste manhã, quando ia deixando o velório de um amigo aqui em Goiânia, Íris recebeu um forte puxão no braço, era uma senhora que o repreendeu: “isso não tem cabimento, o senhor não tem o direito.”, o prefeito sem saber do que se tratava perguntou: “direito de quê senhora?” ela respondeu: “é muito cômodo para o senhor, a maior liderança do partido no estado, ficar enfurnado em sua fazenda, deixando o PMDB órfão, sem comando e os milhares de filiados à míngua, sem nenhuma perspectiva de poder.”
Ao conversar com esta senhora, “algo tocou meu coração” continuou Íris em seu discurso...
Alguns dias depois, assumiria a presidência do PMDB goiano, ressurgiria das cinzas, para uma consagradora vitória a prefeitura de Goiânia, novamente pelos braços do povo.
Em seu primeiro mandato, asfaltou todas as ruas de Goiânia, fez importantes intervenções no trânsito de nossa capital e muitas outras obras, sua progressista administração ecoou nos quatro cantos de Goiás, devolvendo a esperança, o orgulho e reacendendo a chama no velho manda brasa, refletida no brilho dos olhos de cada pmdebista.
Mais do que isto, o reflexo de seu governo ajudou na conquista de várias prefeituras importantes, só pra citar algumas: Aparecida de Goiânia com Maguito Vilela, Catalão com Velomar Rios, Trindade com Ricardo Fortunato dentre outras tantas não menos importantes.
Para seu segundo mandato e com muita sabedoria, buscou o apoio do partido dos trabalhadores, muito bem representado na chapa pelo vice - prefeito Paulo Garcia.
Atraiu para os quadros do partido Henrique Meirelles, este grande goiano que com maestria preside a mais importante instituição financeira do país o Banco Central.
E assim vamos aprendendo sempre com este mestre da política e da administração, acreditando cada vez mais, que o prefeito Íris é o grande nome do PMDB na a disputa ao Palácio das Esmeraldas.
Confesso que ficamos temerários com a saúde do prefeito após a cirurgia, mas poucos dias depois, veio a grata surpresa, em sua festa de aniversário, lá estava ele, esbanjando vitalidade e demonstrando mais uma vez nesta grande maratona de abraços,uma grande disposição para enfrentar uma campanha e assim servir ao povo mais uma vez.
Encerro agradecendo aquela senhora e repetindo suas palavras, prefeito Íris Rezende: “o senhor não tem o direito”, o povo de Goiás o quer de novo Governador.

Prefeito Maguito Vilela, porque não um CAPS lll ?

Encontra-se na cidade de Aparecida de Goiânia, um programa do Governo Federal em parceria com o governo do Estado e a Secretaria de Municipal de Saúde, denominado CAPS ll, Bem Me Quer, o que vem a ser isto?
Centro de Atenção Psicossocial, que presta um valoroso serviço a pacientes acometidos de transtorno mental grave, severo e persistente que tiveram várias internações psiquiátricas.
Seus principais objetivos são: a reinserção social, a reintegração à família e a volta ás atividades labor ativas dos mesmos, através de uma equipe multidisciplinar constituída de psicólogos, enfermeiros, terapeuta ocupacional, artesão, assistente social, farmacêutico, médico psiquiatra, técnico de enfermagem, agente administrativo dentre outros.
Um trabalho que parece complicado e só quem tem um caso destes na família, sabe avaliar a importância destes abnegados profissionais, sob o comando de uma coordenação que se dedica ao máximo em prol da recuperação destes nossos irmãos.
São pessoas que até recentemente, eram taxadas como “loucas ou doidas” e eram jogadas em hospícios e manicômios, como por exemplo, no antigo Adauto Botelho.
Hoje em dia, alguns pacientes chegam ao CAPS em condições subumanas, são recebidos por uma equipe, que faz uma avaliação minuciosa, tratando-os com dedicação e todo o carinho que merecem, alguns têm a necessidade de serem higienizados e alimentados, outros precisam receber a medicação adequada, dependendo de seu quadro.
Para se ter idéia da eficácia do tratamento, apenas neste mês de janeiro, dez pacientes se inscreveram no curso de informática do município, algo impensável há alguns meses atrás.
Os atendimentos são realizados individualmente e ou em grupo, atendidos pelos profissionais, participam de oficinas terapêuticas, recreações, passeios, comemorações de datas festivas e várias outras atividades.
Esta semana, acontece o tratamento odontológico para os usuários do CAPS e seus respectivos acompanhantes, uma parceria entre, a Coordenação de Saúde Bucal, a coordenação do CAPS e a Secretaria de Cultura do Município cedendo o local para a realização dos procedimentos e a primeira dama Carmen Silvia que colaborou com o transporte dos pacientes.
Quem acha que Aparecida só tem problemas, engana-se, e deve visitar esta unidade de saúde, que recebe em média 220 pacientes mês, com os mais variados diagnósticos psiquiátricos e já sendo considerada o CAPS Modelo do Estado de Goiás.
Para se ter uma idéia, a nossa ilustre vizinha Goiânia, conta com oito CAPS e Aparecida de Goiânia apenas um, e cada dia que passa, a procura aumenta e o espaço físico dificulta a ampliação do número de atendimentos.
O CAPS ll Bem Me Quer precisa de um local maior, onde possa acomodar melhor os profissionais e o número crescente de casos, com isto, pode-se pleitear a promoção para um CAPS lll, que proporcionará atendimento 24 horas e até sete dias de internação, evitando assim uma internação prolongada, de acordo com a reforma psiquiátrica.
Sabendo da sensibilidade do prefeito Maguito Vilela, para com os menos favorecidos, e a sua preocupação e zelo pelo município de Aparecida de Goiânia, tenho a certeza que uma melhor área será providenciada para o prosseguimento deste grande trabalho, com isto, todos só tem a ganhar, o poder público realiza e a população agradece!

Vegetarianos Esporte Clube, porque todo dia é sexta – feira da paixão.

O vegetarianismo consiste num regime alimentar pelo qual nada que implique em sacrifício de vidas animais deva servir à alimentação, ou seja, é a pregação da não agressão aos animais mesmo que seja para comê-los.
No começo a decisão em ser vegetariano é um grande desafio, eliminar a carne do prato de uma só vez é uma provação e tanto, por isso, a influência de amigos que já cultivem este hábito e a leitura especializada sobre este tema, podem ser grandes aliados nesta batalha.
Existe um documentário denominado “A carne é fraca”, produzido pelo Instituto Nina Rosa, uma organização independente e sem fins lucrativos, que desde o ano 2000, promove a conscientização sobre defesa animal, o consumo sem crueldade e o vegetarianismo. O filme traz uma abordagem chocante e mostra toda a crueldade que é empreendida aos animais, desde a alimentação em que são submetidos, até o momento final do abate.
A carne animal contém uma grande quantidade de hormônios prejudiciais ao organismo humano, muitos deles cancerígenos, que se concentram mais ainda no momento em que os animas estão a caminho da morte, olhos estatelados, pupilas dilatadas num olhar assustador, descarregando assim, nocivas enzimas na carne que é considerada a mistura favorita do Brasileiro na hora da refeição.
Quem teve a oportunidade de ver um animal ser abatido, notou que ele parece saber que aquele será seu “último passeio”, como quem diz: o que eu fiz para merecer isto?
Uma questão de difícil resposta, já que a diferença entre os seres humanos e os animais é a capacidade de raciocínio, desde criança, aprendemos que somos animais racionais, ou pelo menos deveríamos ser, pois, o animal mata somente por instinto e sobrevivência.
Esta não é a única questão, mas talvez a principal delas, podemos concluir que os animais sentem dores como nós, apenas não podem expressá-las através de palavras.
Imaginem se pudéssemos decifrar em declarações, as reclamações do gado quando o mesmo está no matadouro a caminho da morte; uma coisa podemos imaginar, não seria nada agradável ouvir esta conversa, seria deprimente.
O desmatamento desenfreado de grandes regiões para a criação de gado vem liquidando com vegetações nativas e transformando o consumo de carne num grande vilão, pesquisas recentes apontaram que, as emissões de gazes pelos bovinos, contribuem para a destruição da camada de ozônio.
Descendemos de uma civilização com hábitos alimentares carnívoros, pois somos produtos do meio e costumamos copiar o que faziam nossos antepassados.
Depois que crescemos, temos a oportunidade de refletir sobre diversos temas e sobre nosso comportamento, com a possibilidade de revermos nossos conceitos e atitudes.
Para se tornar um vegetariano é preciso uma nova maneira de enxergar os bichos, sob a ótica da natureza humana, procurando cultivar hábitos saudáveis, para uma maior expectativa de vida sua, e também dos animais.
Hoje, temos diversos aliados nesta luta, ONGs e Instituições fazem parte desta fileira, alimentos naturais podem ser encontrados nas gôndolas dos supermercados, facilitando a vida daqueles que optaram pelo consumo de produtos à base da proteína de soja em detrimento à carne animal.
As frutas e verduras enriquecem este cardápio e ajudam na reposição das vitaminas necessárias ao bom funcionamento do nosso organismo.
Aí vem a pergunta --- é difícil ser vegetariano?
Existiu alguma dificuldade no começo, mas nada considerado impossível, é preciso renúncia e persistência que são ingredientes obrigatórios em toda e qualquer conquista.
Há quase quatro anos, abandonei de vez o consumo de qualquer espécie de carne animal, mas pra chegar até aqui, as coisas aconteceram gradativamente, primeiro deixei de comer a carne vermelha, vinte dias depois, já deixaria também de comer a carne de frango passando só a comer peixes e frutos do mar, que foram abandonados logo em seguida, juntamente com a eliminação de tudo que continha ovos.
Hoje gozo de uma vida saudável e Graças a Deus sigo tentando influenciar pessoas, sem pregação nem fanatismo, apenas dando o exemplo de que a vida humana não depende do sacrifício de outras vidas para a sua sobrevivência.
Venha jogar neste time: Vegetarianos E.C., acreditando que o fato de não se comer carne é também um apelo a não violência e uma luta em favor da vida.

Síndrome de Diógenes, todos nós temos um pouco.

Estamos presenciando nos últimos dias um esforço muito grande do poder público, seja ele na esfera municipal, estadual ou federal, encarando um problema que vem aterrorizando nosso país e que se agrava a cada dia, principalmente em decorrência das chuvas de verão.
Uma doença transmitida por um mosquitinho que se aproveita da água acumulada em qualquer recipiente ou local, para depositar seus ovos, transformar-se em larva e posteriormente no terrível vilão aedes aegipty, o agente transmissor da tão temida dengue.
A impressão que temos é que esta doença transformou-se numa coisa corriqueira, quem na família ou no ciclo de amizades ou até mesmo na vizinhança, não conhece quem tenha sido acometido pela dengue?
Graças a Deus, eu nunca tive e espero não tê-la nunca, campanhas e mais campanhas são deflagradas em todos os meios de comunicação, com um único objetivo, o de conscientizar a grande massa da necessidade de se combater este problema.
Até que a comunidade tem respondido aos apelos das autoridades, na medida do possível, mas elas têm esbarrado numa outra dificuldade, no município de Aparecida de Goiânia, por exemplo, existem mais lotes baldios do que construídos, alguns particulares, e outros provenientes da especulação imobiliária, isto tem dificultado e muito a ação dos agentes no combate à dengue.
Acredito que enquanto não forem dadas advertências, que no caso de reincidência devem se transformar em multas, o problema não será pelo menos amenizado, mesmo que estas multas sejam convertidas em prestações de serviços pelo infrator (a).
Mas é ano de eleição e ninguém quer ficar com o ônus de uma medida impopular desta, porém necessária, pois os contribuintes só costumam respeitar alguma lei que punem o seu bolso, do contrário a participação depende da consciência de cada um.
Dificuldade de combate à parte, acompanhei vários casos de pessoas com a mania de juntar lixo no quintal de suas casas, um em especial me chamou a atenção, foram retirados quinze caminhões de entulhos e tranqueiras da casa de uma senhora idosa, que inconformada teve de ser até medicada enquanto os trabalhadores da prefeitura realizavam a limpeza.
O curioso em tudo isso é que, acompanhando diversos casos pelos noticiários, nossos colegas repórteres informavam que se tratava de pessoas acometidas por um transtorno mental, e que precisavam de tratamento psiquiátrico, mas nunca mencionavam o nome de tal doença.
Como você já deve ter lido no título do artigo, trata-se da Síndrome de Diógenes que segundo a definição do site http://www.g-sat.net/medico-1342,-- “é uma doença que afeta principalmente idosos que vivem sozinhos e em situação de miséria. Batizada com o nome do filósofo grego do século IV a.C. Diógenes de Sinope, que vivia como um mendigo e dormia num barril, a Síndrome de Diógenes caracteriza-se pela acumulação de objetos sem valor, isolamento social, falta de pudor, de cuidados com a higiene pessoal e recusa em receber ajuda.”
Portanto, eis aí o nome do transtorno mental que cada um de nós é portador de pelo menos um pouquinho, quem já não juntou tranqueiras sem utilidades em casa?
Aqui, tenho a suspeita de ter uma paciente em casa, mas não posso revelar a identidade dela,sob pena de ser despejado, um beijo mamãe!